Por Sílvia Gusmão
O sucesso profissional depende de uma série de fatores. Ter foco nos objetivos almejados, planejamento dos passos necessários para viabilizá-los e investimento no próprio capital intelectual estão entre eles. Mas há outro fator que raramente se considera relevante, embora quando bem utilizado traga inegáveis vantagens: o aprendizado com os erros.A história da paulista Bel Pesce, de 24 anos, que conquistou o Vale do Silício, capital mundial da tecnologia, é um testemunho disso. Entrou no Massachusetts Institute of Technology (MIT) aos 17 anos e preferiu montar a própria empresa — a Lemon, focada em apps financeiros para smartphones — a trabalhar para a Google e a Microsoft.
O aprendizado com os erros quando bem utilizado traz inegáveis vantagens
Em recente entrevista dada ao Jornal do Commercio, Bel reiterou que os aspectos que mais contribuíram para seu êxito foram a iniciativa, a determinação e ser estimulada a empreender num ambiente onde errar é permitido. Obviamente, estar num lugar como o Vale, onde há intermináveis casos de sucesso, ajuda a acertar. “Mas, muitas vezes, é por causa dos erros que se consegue êxito”, assegura.Em organizações cuja cultura é dominada pelo entendimento do erro como inerente à condição humana e, portanto, considerado como inevitável ao exercício profissional, cria-se um clima de maior leveza e cooperação entre os profissionais. Nessa perspectiva, os erros são encarados mais como oportunidades para promoção de ajustes e aperfeiçoamento que para uma “caça às bruxas”. Quanto mais abertura existe para se tratarem com naturalidade os erros, menos as pessoas tendem a ficar na defensiva e mais se implicam na construção compartilhada de soluções.Vale ainda ressaltar outros elementos, igualmente importantes, que contribuíram para a trajetória exitosa da jovem empreendedora: ser perseverante diante das adversidades e contar com a sorte. Ela relata que, no momento em que decidiu estudar no MIT — acatando a sugestão de um professor —, faltavam poucas semanas para a prova e já havia perdido várias etapas que a antecediam.
Para completar, não havia mais vagas para participar do exame. Resolveu esperar mesmo tendo sido advertida de que nunca ninguém faltava ao último teste do MIT. Resultado: uma pessoa faltou nesse dia. Três meses depois, recebeu a carta de aprovação.
Ver mais: http://ne10.uol.com.br/coluna/trajeto-profissional/noticia/2012/08/16/errar-faz-parte-do-sucesso-361854.php
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