domingo, 31 de julho de 2011

Exame reconhece diplomas de medicina obtidos fora do Brasil

O Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos (Revalida) foi implantado como projeto piloto no ano passado pelos Ministérios da Educação e da Saúde. O Revalida tem o objetivo é reconhecer diplomas de medicina obtidos em instituições de ensino estrangeiras. Várias universidades do Brasil já aderiram ao Exame.

As inscrições deste ano foram encerradas no último dia 10 de julho. O Ministério da Educação recebeu 601 inscrições. Os candidatos, brasileiros ou estrangeiros residentes no Brasil, fizeram a graduação em 29 países, sendo que 320 deles obtiveram diplomas na Bolívia, 146 em Cuba e 58 na Argentina. No grupo de inscritos há também médicos graduados na Espanha (17), Alemanha (sete), Rússia (quatro) e Estados Unidos (dois).

A revalidação ocorre em duas etapas. No dia 28 de agosto os inscritos farão uma prova objetiva, de caráter eliminatório, que será aplicada em seis capitais: Manaus, Fortaleza, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Campo Grande e Brasília. Os aprovados na primeira fase participarão nos dias 1° e 2 de outubro, em Brasília, de um exame prático para avaliar as habilidades clínicas.

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Concluídas as duas fases, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão responsável, encaminhará o resultado a cada universidade que tiver candidatos inscritos. No processo de revalidação de diplomas médicos deste ano, 37 instituições federais, estaduais e municipais de educação superior aderiram ao exame e estão credenciadas a emitir certificado. De acordo com as expectativas do Ministério da Educação, todo o processo estará concluído até dezembro.

POLÊMICA - O exame foi aplicado pela primeira vez no ano passado em caráter experimental, com a proposta de desburocratizar o processo de revalidação dos diplomas de medicina estrangeiros. Mas dos 281 candidatos que compareceram à prova, apenas dois foram aprovados. "É uma aprovação muito baixa. Não acredito que tantos candidatos não estejam aptos para desempanhar a profissão, até porque muitos deles são aprovados em residências e concursos públicos", afirma a advogada da Revalide, especializada em consultoria para revalidação de diplomas, Mirtes Fabiane Pereira.

VER: http://ne10.uol.com.br/canal/educacao/noticia/2011/07/27/exame-reconhece-diplomas-de-medicina-obtidos-fora-do-brasil-286314.php

Cuidados para que seu diploma no exterior não seja apenas um enfeite na parede

Quem deseja fazer uma graduação ou especialização no exterior, é bom ficar antento ao escolher o curso e assim evitar problemas quando for (re)validar o diploma ou certificado no Brasil. É que legislação brasileira só reconhece o registro de cursos que já existam ou que sejam considerados equivalentes aos oferecidos pelas instituições públicas brasileiras. A lei também é a mesma para os estrangeiros que resolvem morar no país e pretendem revalidar seus diplomas.


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De acordo com o artigo 48 da Le 9.394/96, todas as universidade públicas autorizadas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) podem revalidar diplomas. O Ministério da Educação (MEC) não possui o número exato de pedidos feitos por ano no país, já que o processo é descentralizado. No entanto, de acordo com empresas que prestam consultoria na área, como a Revalide, com sede em Minas Gerais, cerca de 10 mil pessoas solicitam o reconhecimento do diploma por ano no Brasil, sendo a maioria graduados de Medicina.
Este ano, 57 pessoas de diversas graduações entraram com o pedido na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). O prazo de inscrição ocorreu entre 14 de março e 13 de maio. A taxa cobrada foi R$ 250. Uma comissão acadêmica é responsável em avaliar toda a documentação e equiparar as disciplinas cursadas no exterior com as dos cursos da UFPE. A resposta é divulgada após seis meses. "Pelo menos 75% das cadeiras devem ser equivalentes. Se achar necessário, a comissão determina que o solicitante realize uma prova ou pague algumas disciplinas específicas, para depois receber o diploma", explica Juliana Guimarães, técnica em assuntos educacionais da Pró-Reitoria de Assuntos Acadêmicos (Proacad/UFPE).

Juliana informou que, atualmente, as regras são para todos os cursos superiores, mas a partir de 2012 os graduados de Medicina partiparão do novo processo proposto pelo Ministério da Saúde. "No ano que vem a Universidade vai aderir ao Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos (Revelida). Quando isso ocorrer, os profissionais de Medicina formados em outros países não poderão mais solicitar a revalidação junto ao Procad", explicou.

A técnica da Procad/UFPE destacou ainda que muitos pedidos feitos junto à instituição são indeferidos porque os solicitantes não apresentam todos os documentos necessários. A relação de documentos é bastante extensa. Além do requerimento, documentos pessoais e comprovante de residência, é preciso apresentar cópia do diploma a ser revalidado, instruído com documentos referentes à instituição de origem, duração e currículo do curso, conteúdo programático, carga horária, bibliografia e histórico escolar. Todos os documentos devem ser autenticados pela autoridade consular brasileira no país em que os documentos foram expedidos e as firmas constantes dos documentos devem ser reconhecidas.

Por não ter apresentado um dos documentos exigidos, Felipe Hajikoumis, de 32 anos, de nacionalidade portuguesa, aguardou mais de dois anos e meio para conseguir revalidar o seu diploma de Psicologia. Ele concluiu o curso na Universidade Lusíada do Porto, no ano de 2008. No primeiro semestre de 2009, Felipe ingressou com o pedido na Proacad/UFPE. "Pensei que tinha apresentado todos os documentos necessários para a inscrição, mas faltava um. A Universidade Federal de Pernambuco afirma que me enviou um e-mail avisando sobre a falha. Mas não recebi e-mail nenhum. Por conta disso o meu pedido foi indeferido e tive que aguardar a abertura de outro processo em 2010. Felizmente, o meu diploma foi revalidado há dois meses e hoje posso atuar na área", disse o psicólogo.

PÓS-GRADUAÇÃO - O procedimento para revalidação de certificados de mestrado e doutorado é bem parecido com o processo estabelecido para graduação. A burocracia e exigência de vários documentos é a mesma. A única diferença é que a comissão acadêmica que avalia os processos não determina que o candidato realize prova ou pague disciplinas. O pedido é aprovado ou indeferido. O prazo para a resposta também é de seis meses. Na Universidade Federal de Pernambuco, os pedidos devem ser apresentados junto à Pró-Reitoria para Assuntos de Pesquisa e Pós-Graduação (Propesq). As taxas custam R$ 316 para revalidação do diploma para o território nacional e R$ 112 para os que desejam apenas reconhecimento da especialização para participar de concursos públicos da UFPE.

Foto: Divulgação

Lucas Galindo não teve problemas ao solicitar a revalidação do seu mestrado

O professor Lucas Galindo, que concluiu o Mestrado em Metodologia e Ciências Políticas na Universidade de Florença, na Itália, apesar de achar o procedimento longo e burocrático, disse que não teve problemas para conseguir revalidar sua certificação. "Tive a preocupação de escolher um mestrado que fosse equivalente ao da UFPE. Comparei as disciplinas e constatei que 75% delas eram equivalentes ao Mestrado em Ciências Políticas. Durante o curso na Itália, também me preocupei em guardar todos os documentos que seriam necessários para a revalidação, como o conteúdo das disciplinas, qualificação dos professores, a ata de defesa da dissertação, entre outros. Muitas pessoas não fazem isso e se arrependem", disse Lucas Galindo.

Ver mais: http://ne10.uol.com.br/canal/educacao/noticia/2011/07/27/cuidados-para-que-seu-diploma-no-exterior-nao-seja-apenas-um-enfeite-na-parede-286313.php

Inscrições para vestibular tradicional da UPE começam nesta segunda

As inscrições para o Vestibular 2012 da Universidade de Pernambuco (UPE) começam na próxima segunda-feira (1º). São oferecidas 2.864 vagas distribuídas em 44 cursos dos campi do Recife (Santo Amaro e Benfica), Nazaré da Mata, Caruaru, Salgueiro, Petrolina, Garanhuns e Arcoverde, que será inaugurado neste semestre.
Os feras devem se inscrever para o Vestibular Tradicional no site www.upe.br/processodeingresso, até o dia 30 de agosto. A taxa custa R$ 110 e o prazo final para o pagamento do boleto é 2 de setembro. As provas acontecem numa única etapa, nos dias 04, 05 e 06 de dezembro. A previsão é que o resultado seja divulgado até o dia 21 de dezembro.
Para solicitar a isenção do pagamento da taxa de inscrição, os candidatos devem preencher o formulário de requerimento entre os dias 1º e 5 de agosto. A lista com os contemplados será divulgada no dia 12 de agosto.

COTAS - O critério para concorrer ao sistema de cotas (20% das vagas de todos os cursos de graduação da UPE, por entrada e turno) permanece o mesmo do ano passado. Poderão se inscrever feras que cursaram integralmente o ensino fundamental (II segmento – 5a à 8a séries) e o ensino médio em escolas públicas estaduais ou municipais de Pernambuco. Não são considerados cotistas estudantes oriundos de instituições federais ou filantrópicas.

NOVIDADES - O novo campus da UPE em Arcoverde vai oferecer cursos de Odontologia (20 vagas) e de Direito (50 vagas). Há, ainda, a implantação do curso de Medicina (32 vagas) no campus da Universidade em Garanhuns.

Além das vagas do Vestibular Tradicinal, a UPE também oferece 716 pelo Sistema Sistema Seriado de Avaliação (SSA), totalizando 3.580 vagas.

Quem vai concorrer às vagas pelo SSA tem até o dia 15 de agosto para efetivar as inscrições, também no site da UPE. A taxa custa R$ 70,00 e as provas da 1ª e 2ª fases do SSA serão realizadas nos dias 13 e 14 de novembro. A 3ª fase acontecerá nos dias 20 e 21 de novembro.

Ver: http://ne10.uol.com.br/canal/educacao/noticia/2011/07/28/inscricoes-para-vestibular-tradicional-da-upe-comecam-nesta-segunda-286488.php